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Santa Catarina registra aumento nas vendas de veículos em maio

Fonte: Fenabrave/SC

14/06/2012 10:53

As vendas de veículos novos em Santa Catarina tiveram um aumento de 4,53% no comparativo ao mês de abril. Em maio foram registrados 21.033 emplacamentos de veículos novos, enquanto em abril foram 20.122 unidades. Já comparando-se maio de 2012 ao mesmo mês de 2011, as vendas tiveram queda de -12,46%. No Brasil, houve um aumento de 11,97%, registrando um desempenho positivo em relação ao Estado.

A Região Sul se destacou neste mês, tendo aumentado em 8,01% as vendas em maio, em relação a abril. Acompanhada pela Região Oeste, que também teve um aumento de 7,73%, nesta mesma comparação. As regiões Norte, Vale do Itajaí, Planalto Serrano e Grande Florianópolis também registraram aumento neste período.

Vendas de maio

A Região Sul foi a que teve o maior aumento percentual de venda comparando-se o mês de maio em relação ao de abril.

O Planalto Serrano também teve destaque. As vendas de abril chegaram a 892 unidades, enquanto 912 em maio. Com isso, o aumento foi de 2,24%.

A frota circulante de Santa Catarina registrou em maio um total de 3.791.058 veículos, sendo que destes, 2.191.837 são automóveis e 921.962 são motocicletas.

De acordo com o diretor geral regional da Fenabrave-SC, Ademir Antônio Saorin, as medidas de incentivo divulgadas pelo governo em 21 de maio ainda não repercutiram nas vendas. “Alguns motivos fizeram com que os incentivos ainda não refletissem nas vendas do último mês, além do pouco tempo de avaliação, as concessionárias tiveram a necessidade de se adaptar aos ajustes tributários exigidos para as mudanças chegarem aos consumidores, isso levou cerca de uma semana. Por mais que a redução do IPI gere um aumento no de clientes nas lojas, em função do aumento da inadimplência em 2012, comparado com o ano anterior, os bancos mantiveram as restrições na avaliação de crédito para o cliente final”, destaca Saorin.

Desta forma, conclui-se que as medidas geraram mais movimentação e fluxo de pessoas, mas a efetivação do negócio necessita, principalmente, encaixar-se na renda dos consumidores.

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