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REZA QUE PASSA

Associação Mundial de Psiquiatra declara que a espiritualidade tem papel  importante na melhora dos pacientes - as razões não estão claras, mas vários estudos ligam  fé ao bem-estar, à solidão e à redução do estresse. 
"É mole? Vou ao médico tratar de depressão e ele me manda rezar".  A recomendação que gerou surpresa na médica e professora universitária Maria Inês Gomes, 67, agora tem aval da Associação Mundial de Psiquiatria. 
No ano passado, a entidade aprovou um documento declarando a importância de se incluir a espiritualidade no ensino, pesquisa e prática clínica da psiquiatria. A SBP (Sociedade Brasileira de Psiquiatria) ainda não se posicionou sobre o assunto. 
A proposta, obviamente, não é "receitar" uma crença religiosa ao paciente, mas conversar sobre o assunto. 
O indexador de estudos científicos PubMed, do governo americano, lista mais de mil estudos sobre o tema.
Os recursos espirituais avaliados nesses trabalhos variam bastante, desde, acreditar em Deus ou poder superior, frequentar alguma instituição religiosa ou mesmo participar de programas de meditação e de perdão espiritual, mas a grande maioria conclui que há correlação entre espiritualidade e bem-estar. 
O maior impacto positivo do desenvolvimento religioso na saúde mental é entre pessoas sob estresse ou em situações de fragilidade, como idosos, pessoas com deficiências e doenças clínicas. 
Não se trata, claro, da prova científica da ação de Deus. Rezar é sempre bom!
Referência: COLUCCI, Cláudia. Reza que passa. Folha de S. Paulo. São Paulo, 24 de novembro de 2015.

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