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Paróquia Santa Bárbara recebe novo padre

Vanildo Padoin tem 56 anos, é natural de Urubici da comunidade de Consolação, cerca de 16 km da sede do município. Filho de Helena Osellame Padoin e Amélio Padoin, tem seis irmãos e um irmão considerado de criação que o incentivou, de certa forma, à vida sacerdotal, sendo Dom Orlando Brandes, o qual morou com a família por um longo período.

Padre Vanildo chegou há cerca de uma semana ao município e ressalta um pouco de sua história sacerdotal e expectativas junto à comunidade anitense e da Paróquia Santa Bárbara.

Correio dos Lagos: Como iniciou sua vocação sacerdotal?

Padre Vanildo Padoin: A vocação iniciou na família, rezávamos o terço todos os dias. Temos uma gruta perto de casa e no domingo tomávamos café e depois o pai e a mãe levavam a família rezar o terço na gruta e só depois éramos liberados para brincar. Comecei a estudar na escolinha na comunidade da Consolação e mais tarde fui para a sede do município e sempre tive gosto pelas coisas da igreja. Lembro que aconteceu uma semana vocacional quando estava na 7ª série e depois da palestra perguntaram quem gostaria de ser padre, quem levantou a mão foram eu e o padre Lindomar que atualmente é pároco em Cerro Negro.

Correio dos Lagos: Fale um pouco da sua caminhada ao sacerdócio.

Padre Vanildo: Em 1980 entrei no seminário com o Capuchinhos, ali estudei e fiz o segundo grau. Em 1983 passei a estudar o postulando em Siqueira Campos, no Paraná. Em 1984 fiz o Noviciado em Curitiba. Nos anos de 1985/86 fiz Filosofia com os Capuchinhos e em 1987 comecei a estudar Teologia na Diocese de Lages. Minha ordenação aconteceu em 24 de abril de 1992 em Urubici e minha primeira missa foi celebrada no dia 25 de abril de 1992 na comunidade consoladora, local onde nasci.

Correio dos Lagos: Como foi a sua peregrinação após a ordenação?

Padre Vanildo: Os primeiros anos após a ordenação trabalhei na Catedral em Lages, depois por mais quatro anos atuei na Paróquia Nossa Senhora das Graças, também em Lages, e em 1997 prestei concurso e fui trabalhar na Força Aérea Brasileira. Durante alguns anos trabalhei em Brasília, Curitiba, Manaus, Florianópolis, Belém e retornei a Florianópolis. Foi uma experiência muito bonita e pude vivenciar nas várias dioceses cada uma com suas características, principalmente na Amazônia, ali visitei diversas comunidades. Tinha dias que sobrevoava em torno de 5 e 6 horas, pois não tem estradas ou se ia de barco ou avião e como trabalhava na força aérea utilizava esse meio de transporte.

Correio dos Lagos: Já conhecia Anita Garibaldi? Como foi receber o convite para vir atuar na cidade dos lagos?

Padre Vanildo: Passei uma única vez por Anita, quando fui a Celso Ramos, mas fiquei muito feliz em saber que iria trabalhar aqui. Quando cheguei já percebi que Urubici e Anita se identificam muito. Em termos de adaptação será muito tranquilo, o povo de Anita é muito acolhedor e uma coisa muito bonita aqui de Anita é ver o respeito pelo sacerdócio. Pedir a bênção é algo de Deus e percebi que o povo tem esse hábito.

Correio dos Lagos: O que achou da estrutura da paróquia?

Padre Vanildo: A cidade está bem servida, passei por algumas comunidades e percebi que estão trabalhando e bem organizadas.

Correio dos Lagos: Quais seus objetivos e o que a comunidade irá encontrar no padre recém-chegado?

Padre Vanildo: Quero passar em todas as famílias, principalmente nas capelas do interior. Trago muita experiência de várias dioceses e claro que vou aprender muito aqui. Precisamos valorizar a família, a força da palavra deve ser direcionada à família e deve ser reestruturada na fé, temos que falar da justiça social, mas não podemos esquecer dos valores da família. Estou disposto a realizar um bom trabalho com a comunidade anitense e da região. Todos os meus sonhos pessoais já realizei e hoje busco trabalhar para a comunidade e anunciar a pessoa de Jesus.


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