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Rio + 20 e os engenheiros agrônomos

 É inquestionável a importância para o Brasil da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (RIO+20), que acontecerá no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho deste ano. A Conferência já consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável e está em busca das melhores soluções para o futuro do planeta. No Brasil, a Conferência avaliará os compromissos dos estados sobre a questão da economia verde e do desenvolvimento sustentável. 

O legado da Rio 92 com a Declaração do Rio, a Agenda 21, a Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima e a Convenção sobre Diversidade Biológica, estará associado para sempre à lembrança da intensa participação da sociedade civil em debates da ONU, gerando o que se chamou de “espírito do Rio”.
Há dois meses do início do evento, o governo brasileiro chega a uma encruzilhada: ou se conforma com os resultados modestos que ocorreram no mundo após definições na Rio 92, ou usa o evento e se projeta para impedir um crescimento desordenado e capitalista que se instituiu nos países ditos em desenvolvimento. Em qualquer uma das posições, não será fácil produzir opiniões e assumir decisões, já que se trata de um encontro multilateral em que duas centenas de países têm poder de apoio ou veto.
Santa Catarina estará presente no evento, representada por um comitê que conta com a participação de inúmeros profissionais, alguns como membro da coordenação executiva. O Comitê Facilitador da Sociedade Civil Catarinense para a Rio + 20 visa mobilizar pessoas de cinco micro regiões do estado para reafirmar o compromisso de buscar meios para conciliar o desenvolvimento sócioeconômico com a conservação e a proteção dos ecossistemas do planeta. 
O comitê pretende levar para discussão na Cúpula dos Povos – evento paralelo - um balanço sobre o que ocorreu desde a realização da ECO-92 nas questões sócioambientais. Nós enquanto engenheiros agrônomos acreditamos que como profissionais e cidadãos muito podemos contribuir nos cinco grandes temas que serão discutidos:  dobrar a parcela de energias renováveis; reduzir o uso de água pela agricultura; universalizar o acesso a água segura;  zerar a perda líquida de florestas  e duplicação total de áreas protegidas. 
Acreditamos que o trabalho das ONG’s - a exemplo do que é realizado nas organizações como FloripAmanhã, Instituto Ilhas do Brasil e Nosso Lixo – é importante para a popularização do conceito de desenvolvimento sustentável na sociedade. Ao longo da história temos percebido que a mobilização social tem uma significativa contribuição para o ‘impulsionar’ das mudanças que desejamos. O engajamento das comunidades gera um processo de autonomia, que oportuniza que novos estilos de pensamento de vida sejam estabelecidos e consequentemente assimilados. 
Este é o nosso papel, este é o nosso dever.
Jorge Dotti Cesa
Presidente do SEAGRO (Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina)
 
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