Colisão na SC 390, próximo da Lagoa da Estiva resultou em motociclista com ferimentos
Bandeiras vermelhas
As bandeiras vermelhas no que nos referimos neste editorial não são por causa do Inter ou do Flamengo, que bom seria se o nosso assunto fosse futebol e a diversão que os campos trazem com estádios lotados e a bola rolando com muitos lances e gols, mas faz alguns meses que os estádios estão vazios e o assunto é único: a pandemia do Coronavírus e agora com suas variantes e os riscos gravíssimos que os estados enfrentam.
Difícil abordar um assunto que já está massacrante para toda a população, que quando se imagina que a vacina chegando será o fim da pandemia e o que percebemos são leitos de UTI lotados e pessoas falecendo por falta de um respirador.
O mês de março se aproxima e com ele a data em que tudo parou. O dia 17 de março de 2020, com certeza, é lembrado por muitos e, em breve, 365 dias terão se passado e qual o cenário que temos hoje? Mais de 7 mil mortos no estado catarinense, 92% dos leitos de UTI na cidade de Lages estão lotados e a população parece que voltou à vida normal, sem os cuidados essenciais para evitar a propagação. Os jovens vivem como se o vírus não circulasse mais e insistem em fazer as famosas "festinhas clandestinas", o uso da máscara para muitos se tornou artigo utilizado num passado distante, pois se esquecem diariamente que seu uso continua sendo obrigatório.
É compreensível que as pessoas estão cansadas, mas infelizmente não se pode fazer nada, a não ser se cuidar e cuidar da vida de quem está próximo de ti.
Vejamos o vizinho estado do Rio Grande do Sul, com a grande quantidade de regiões em Bandeira Preta, ultrapassando o nível gravíssimo da doença e o colapso batendo à porta. Vejamos a região de Chapecó, no Oeste Catarinense, que o colapso chegou, os leitos acabaram e os pacientes precisaram ser transferidos para outras cidades.
Agora imaginem quem perdeu um ente querido para a doença, imagine você ver por uma última vez alguém esbanjando saúde e de repente ser infectado pelo vírus, e a doença o levar para um leito de hospital e infelizmente não ser possível dar o último adeus, o último abraço, beijo e talvez pedir o perdão por algo acontecido no passado e que foi se postergando. Pense nisso antes de sair de casa sem a máscara, antes de ir para a festinha, antes de compartilhar a cuia do chimarrão, antes de fazer visita a vizinha, antes de ter os cuidados necessários para preservar a sua vida e daqueles que ama.
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